Quando criança, sonhava com ser escritora. Em Ciências
da Comunicação vi a adaptação desse sonho às exigências da vida adulta. O
diploma certifica, apenas, a licenciatura em Ciências da Comunicação mas o
plano de estudos abre a oportunidade de explorar, em particular, uma das três
áreas: informação e jornalismo; publicidade e relações públicas; audiovisual e
multimédia. Eu, romântica utópica da Informação e Jornalismo, tomei a decisão
de, durante a licenciatura, abandonar essa área para frequentar as aulas de
Publicidade e Relações Públicas. Pela altura em que tomei essa decisão tinha,
afinal, faltado já a um monte de aulas teóricas, aborrecidas e sem presença
obrigatória. A minha liberdade confundia os meus colegas de curso, que se
insurgiram contra os professores, alegando [a minha] suposta incompetência para
frequentar as aulas de Publicidade e Relações Públicas. O regulamento
protegeu-me dos colegas maldosos e eu frequentei mesmo as aulas de Publicidade
e Relações Públicas mas, no primeiro trabalho individual, eu fui a aluna com a
nota mais baixa. Agendei uma reunião com a professora para perceber porquê. De
todas as vezes em que, nessa reunião, a professora apontava imprecisão minha,
eu indicava onde, textualmente, me tinha posicionado. Aquela avaliação não
reflectia o meu trabalho, antes as expectativas da professora acerca da
qualidade do trabalho que tinha por avaliar. Estávamos em 2013. Eu era a aluna
com as notas mais baixas do curso e estava sozinha. Em 2015, dois anos mais
tarde, enviei o primeiro currículo. Fui a uma entrevista de emprego para
preencher a vaga de copywriter. Fui recusada. O meu estilo, ainda que criativo,
era literário. Em 2016 fundei o blogue. Em 2017 colaborei com marcas como a
Super Bock e a Arcádia. Em 2018, no primeiro semestre, fui a primeira aluna,
daquela turma, a gerar interesse mediático por causa da gestão das redes
sociais. Agora, em colaboração com a Sephora, recebi a minha primeira surpresa
personalizada. Ali está escrito o meu nome! Muito tem que ser feito para que se
mudem expectativas irrealistas. Crenças incorrectas conduzem a decisões
erradas.
Se a minha experiência vale, vale para mostrar que
vocês podem, que sucesso e liderança são para vocês, também. A vossa vida não é
para ser ditada pelas circunstâncias. Eu e Sephora partilhamos a mesma ideia
quando dizemos que o sucesso de uma receita depende sempre dos ingredientes
usados. Sou uma sortuda por encontrar um lugar comum com as marcas no mundo.
Também na beleza o segredo para um óptimo resultado
está nos ingredientes: a escolha dos ingredientes a que expomos a nossa pele merece
tanto cuidado como a escolha daqueles com que alimentamos o nosso corpo. Nesta caixa, encontras tudo o que precisas para
iniciar a tua nova rotina de beleza. Desde o café ao gengibre, mel e legumes
verdes – estes #sephorasuperingredients formam a receita ideal para uma pele
perfeita!
Obrigada, Sephora.
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