Tudo começa em 1933, numa
viagem de Manuel Pereira Bastos – avô dos actuais
administradores da Arcádia – a Paris. Manuel Pereira Bastos descobre as
drageias de licor bonjour, traz o produto para Portugal e começa, nesse ano, a
fabricá-las. São, até hoje, as drageias, demais amêndoas e chocolates, o core
da marca. Desde 1933.
As amêndoas fabricadas pela
Arcádia são ainda produzidas de forma artesanal, exactamente como em 1933. Feitas
em tachos de cobre e a partir de processos manuais, a decoração e fabrico d’as
drageias de licor, um dos artigos mais icónicos da marca, demora cerca de dois
meses a ser completado. São 30 a 40 referências diferentes de drageias de
licor, decoradas com vários formatos e aromatizadas com licores de frutas.
Actualmente a marca tem
diversificado a oferta mas o core e o que a diferencia são, mesmo, as drageias.
A Arcádia é a única empresa que faz as drageias de licor com estas
características e com este processo de pintura, o que resulta em sabores e
formas sem igual. No processo artesanal está a diferença. Anualmente, são 50
toneladas: a Arcádia fabrica 20 toneladas de drageias de licor e cerca de 30
toneladas de amêndoas.
Na Rua do Almada – nº 63, Porto –, está a loja mais antiga da
Arcádia. “Não a primeira, mas a mais
antiga”. A marca já tem lojas em todo o país – Guimarães, Braga, Aveiro,
Viseu e Coimbra, Grande Porto, Grande Lisboa [Cascais e Estoril] e, agora, no
Algarve – mas esta loja continua a ter um significado icónico.
A Arcádia é uma marca nacional.
Amêndoas de chocolate negro e de chocolate de leite, amêndoas de canela e de cacau,
amêndoas caramelizadas – são viciantes – amêndoas de baunilha e torradas… E,
claro!, na Páscoa, não pode faltar o chocolate. A Arcádia fabrica ovos – existem
em três tamanhos e são de chocolate negro – e a família de coelhos.
Este ano, a novidade são os
saquinhos de renda recheados com drageias de licor no seu interior.
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